TURÍBULO
Pequeno objeto para colocar brasas e incenso. O acólito deve segurá-lo pelas correntes e movimentá-lo com cuidado, para que o calor das brasas acesas sopradas pelo vento produzam fumaça perfumada pelo incenso. O turiferário do turíbulo fica à direita do turiferário da naveta. Os dois quase sempre andam juntos. Ao lidar com álcool, fogo e brasas, deve-se ter o devido cuidado para não se queimar e não queimar as vestes. Os turiferários se ajoelham para a consagração. MODO DE INCENSAR Em toda a incensação há a distinguir dois elementos: o ducto e o icto. Segurando as cadeias pela extremidade superior entre o polegar e o indicador da mão esquerda, de maneira que o disco que as prende assente sobre este dois dedos, apertam-se com a mão estendida (conservando os outros dedos juntos e estendidos) pega-se no turíbulo fechado pela extremidade inferior das cadeias, junto do opérculo, e sustenta-se à altura do peito. Num só movimento, eleva-se à altura do rosto e dirige-se horizontalmente para a pessoa ou objeto a incensar - ducto. Nesta posição imprime-se ao turíbulo um ligeiro movimento de oscilação em direção à mesma pessoa ou objeto - icto. Este segundo movimento efetua-se uma ou duas vezes, conforme os casos; daí a designação de ducto simples (de um só icto), ou ducto duplo (de dois ictus). Quanto ao número de ductos e ictus: Três ductos de dois ictus: o Santíssimo, a cruz do altar, as relíquias da Santa Cruz e outras da paixão, as imagens do Salvador, o livro dos Evangelhos, os bispos, o presidente da celebração. Dois ductos de dois ictus: relíquias dos santos, ministros sagrados, prelados não revestidos de dignidade episcopal. Um ducto de um só icto: o altar, as oblatas, os ministros inferiores. Três ductos de um icto: as velas, as cinzas, os ramos e outros objetos, depois benzidos, o túmulo, o povo (nesse caso incensa-se primeiro ao meio, depois a esquerda, por fim à direita). Durante a incensação, o tronco e a cabeça devem conservar-se imóveis; devem tão somente mover-se o braço direito com o turíbulo. Este não se deve atirar ao ar, nem largar-se a todo o comprimento das cadeias. Os movimentos devem executar-se em linha reta, com delicadeza e elegância, mantendo sempre uma atitude cheia de gravidade e dignidade. Regra geral: Sempre quando for incensar o sacerdote ou o povo, os turiferários devem fazer vênia no início e fim das incensações. Momentos para incesar: a) Início da Santa Missa: incensar o altar, cruz, círio. b) Evangelho: Antes de proclamar o Evangelho. Quem vai proclamar diz: "O Senhor esteja convosco", o povo responde: "Ele está no meio de nós". Em seguida diz: Proclamação do Evangelho de Jesus escrito por "xxxx" o povo responde: "Glória a Vós Senhor". Neste momento quem vai proclamar incensa o Ambão. c) Ofertório: Depois de ter incensado as ofertar e o altar, o sacerdote deve ser incensado. na sequência os turiferários (estando no altar), incensam o povo, procedendo da seguinte maneira: c.1) o turiferário vai para a frente da mesa da celebração e virado para o corredor central da Igreja. c.2) o turiferário faz um gesto com a mão direita, movendo'a de baixo para cima, com a palma da mão virada para cima, dando a entender aos fiéis que chegou o momento deles se levantarem a fim de receberem a incensação. c.3) o turiferário faz a vênia inicial e após isto o povo é icnensado. c.4) depois vira-se um pouco para a sua direita e incensa o povo. c.5) após isto, o turiferário vira-se para a esquerda da igreja e incensa os fiéis. c.6) seguindo, estando novamente virado para o corredor central da igreja, faz a vênia final. d) Pouco antes da Consagração: Os turiferários, estando de joelhos, devem colocar incenso no turíbulo. e) Consagração: Quando o celebrante levanta a hóstia e o cálice, o turiferário faz a incensação. Bênção do Santíssimo: Três ductos de dois ictus. Quinta-feira Santa (missa da Ceia e Lava-Pés): Após a Comunhão, ao fazer a transladação do Santíssimo Sacramento, deve incensá-lo de Três ductos de dois ictus. ![]() |

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